Intolerância religiosa: A educação como caminho à intervenção
Título: Intolerância religiosa: A educação como caminho à intervenção Autores: Marcio Donizete Pereira (Organizador), Cristiane Pontes Antunes, Jamille Haikel, Karina Custódio Silva, Luiz Alberto Militão, Roberta Lopes P. da Silva, Takumi Roberto de Matos Editora: Editora Pindorama Ano: 2020 Número de páginas: 24 ISBN: 978-659902803-8
Este material objetiva propiciar uma discussão sobre a intolerância religiosa no Brasil e as suas consequências.
Acreditamos que a educação é um dos caminhos para a intervenção e que o indivíduo que tiver respeitado seus direitos e liberdades fundamentais irá se desenvolver como pessoa humana e com liberdade sobre suas escolhas, como assegura a Constituição Federal de 1988, o que lhe permitirá tornar-se um cidadão melhor à sociedade.
O saber é fundamental para a liberdade dos indivíduos. É a educação que combaterá de forma eficaz essa grave “doença” social - a intolerância religiosa -que fere e desrespeita tantos direitos fundamentais, e construirá o respeito à diversidade religiosa existente no País, de modo a, finalmente, viabilizar o almejado respeito ao Estado laico.
Hoje sabemos que a intolerância religiosa tem deixado um rastro de violência no Brasil. Agressões sem fundamentos impressionam.
Para SIMÕES (2019) na medida em que a diversidade cultural aumenta no país, fica mais difícil respeitar a religião do próximo e assim segue o desrespeito pelas religiões alheias. Em alguns casos específicos, esse tipo de crime ou preconceito manifesta-se nos ambientes escolares. Neste sentido, é possível constatar que o respeito mútuo entre as religiões ainda está invisível na sociedade, e consequentemente contribuem com situações de violência em razão das divergências e crenças defendida pelo ser humano. Neste seguimento, o maior desafio em pleno século XXI é respeitar os dogmas religiosos quando não se permite conhecer o universo religioso. O pluralismo religioso requer do cidadão um conhecimento para lhe dar com situações da qual ele não está acostumado. É importante que a escola explore esse tema com ações pedagógicas perpassando todo currículo escolar.
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